Gilbert Durinho vê semelhanças entre Cowboy e Thomson e promete ?ir para cima? no UFC Rio
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Gilbert Durinho vê semelhanças entre Cowboy e Thomson e promete ?ir para cima? no UFC Rio


Atleta relembra momento em que acompanhou Vitor Belfort em edição do UFC no Rio e ressalta treinos com Ryan LaFlare, protagonista da luta principal deste sábado.


O palco do próximo duelo pelo UFC traz boas recordações a Gilbert Durinho. No Maracanãzinho, o atleta natural de Niterói, na Região Oceânica do Rio de Janeiro, derrotou Christos Giagos no UFC 179, com uma finalização espetacular que lhe rendeu o prêmio de perfomance da noite. Neste sábado, dia 21 de março, no UFC Figh Night 62, ele volta ao palco histórico para enfrentar o compatriota e estreante Alex Cowboy, substituo de seu adversário original, o norte-americano Josh Thomson, retirado do card devido a uma lesão. O combate, válido pela categoria peso-leve (até 70,3kg) seria o co-evento da noite, mas a mudança de nomes acabou alçando o embate entre Erick Silva e Josh Koscheck ao posto.

Aos 28 anos, o tricampeão mundial de jiu-jitsu está invicto no MMA, com nove triunfos em nove duelos, e compete profissionalmente desde janeiro de 2012. Naquele ano, ainda dando os primeiros passos no esporte, Durinho estava no córner do companheiro de treinos e amigo pessoal, Vitor Belfort, na vitória sobre Anthony Johnson, no UFC 142, na Arena da Barra, também no Rio de Janeiro, e se encantou com a torcida. Em outubro do ano passado, Durinho realizou seu sonho e agora tem nova chance de sentir o calor das arquibancadas e quer presentear o público com outro show.

"Eu sempre quis lutar no Rio de Janeiro pelo UFC, e no dia que eu acompanhei o Vitor, antes mesmo de entrar para a organização, essa vontade aumentou. Ano passado pude realizar isso e aquele dia 25 de outubro é inesquecível para mim. Entrei com todo o apoio da galera, uma sensação maravilhosa. Fiz o que queria, fui para cima e consegui finalizar rápido. Agora, não vai ser diferente. Eu não gosto de assistir luta chata, então não vou dar aos fãs uma luta chata. Vou para cima, dando pressão, e vou finalizar ou nocautear", afirma.

Gilberto Durinho admite ter sentido certa decepção ao saber que Josh Thomson, ex-campeão do Strikeforce e nono colocado no ranking do UFC, havia se machucado, dando lugar a Alex Cowboy, estreante na organização. "No primeiro momento que recebi a notícia, eu fiquei um pouco triste. Da noite para o dia, deixei de ter como adversário um top da categoria para encarar um estreante. Queria muito lutar com o Thomson porque, em caso de vitória, eu ficaria muito bem posicionado no ranking. Mas, depois fui pensando melhor, estudei o Cowboy e vi que ele é também um cara muito duro. Será um bom teste para ambos", analisa

Alex Cowboy é natural de Três Rios, no Rio de Janeiro, e era um dos principais nomes dos eventos nacionais de MMA. Atleta da Tatá Fight Team, ele soma dez vitórias, um empate e apenas uma derrota na carreira. O estilo agressivo do adversário, voltado para a trocação franca, agrada Durinho, que vê algumas semelhanças com o adversário original, Josh Thomson. Na Blackzilians, ele contou com a ajuda em seu camp do norte-americano Ryan La Flare, protagonista do combate principal da noite contra o brasileiro Demian Maia.

"Não mudei muita coisa no meu sparring depois da mudança de adversário. O Thomson tem uma trocação forte, assim como o Cowboy. Eles gostam de trocar a base de pé, só muda a intensidade que eles partem para cima, o Thomson é mais de esperar o momento exato e o Cowboy parte para a trocação franca. Fiz um camp muito bom, o Ryan LaFlare me ajudou demais nos sparrings e trocamos boas porradas durante esse período (risos)", finaliza.

Gilbert Durinho, no momento, não está posicionado entre os 15 primeiros do ranking do UFC. Ele tem duas vitórias na organização, uma na decisão unânime dos juízes, sobre Andreas Stahl, e a última diante de Christos Giagos, por finalização via chave de braço, ainda no primeiro round. Antes disso, no circuito nacional, ele havia finalizado outros cinco oponentes e nocauteado três, sem nunca ter passado do primeiro assalto.



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